Mulher é assassinada por policial após defender sobrinha de assédio sexual. Crédito: Redes sociais
Em conversa à TV Ponto Verde, afiliada do SBT de Alagoas, a sobrinha da vítima relatou que Rosineide discutiu com o policial depois que o militar persistiu no assédio a ela dentro da própria casa da tia.
"Em todo momento ele queria ficar comigo. Na hora que passei para o banheiro, ele puxou meu short, e eu falei coisa com ele. Quando voltei, minha tia já estava falando com ele, que ele me respeitasse e respeitasse a casa dela, que ele estava bêbado e não sabia beber", disse.
Em seguida, o policial se irritou e passou a atirar contra as pessoas que estavam no local. Rosineide foi a vítima que recebeu mais tiros, um total de 11 disparos. O delegado Thiago Prado, da Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa, informou que há provas suficientes para indicar Wellington de homicídio.
"Para a Polícia Civil, os indícios de autoria são suficientes para ancorar a prisão do suspeito. E ao que tudo indica ele cometeu o homicídio por um motivo extremamente banal e fútil, razão pela qual foi autuado em flagrante delito pelo crime de homicídio qualificado", disse o delegado.
O agente teve a prisão preventiva decretada depois uma audiência de custódia, que ocorreu nesta segunda-feira (9), segundo o UOL. O Comando da PM vai investigar o policial através do processo aberto na Corregedoria.
O policial vai ser investigado, também, por importunação sexual contra a sobrinha da vítima. Durante o depoimento, o suspeito do crime ficou em silêncio e não emitiu opinião.
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