O tema parecia que teria uma votação simples, mas que vem encontrando entraves na Câmara
Daniela Pereira / BNews 
Daniela Pereira* e Daniel Serrano
Daniela Pereira / BNews Daniela Pereira* e Daniel SerranoO tema parecia que teria uma votação simples, mas que vem encontrando entraves na Câmara
A Câmara dos Deputados passa por intensos debates sobre as propostas econômicas propostas pelo governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Entre os projetos mais polêmicos está o da reforma tributária, que fez com que governadores e prefeitos de todo o Brasil fosse para Brasília para participar das discussões sobre a prosta.
Entre os insatisfeitos está o prefeito de Salvador, Bruno Reis (UB). Para o chefe do Executivo soteropolitano, o projeto de reforma tributária penaliza as grandes e médias cidades brasileiras, que perderiam arrecadação e autonomia tributária.
No entanto, a postura do prefeito de Salvador não é compartilhado por integrantes da Câmara. Em entrevista ao BNews, concedida na manhã desta quarta-feira (5), o deputado federal baiano Joseildo Ramos (PT) disse que as insatisfações dos gestores tratam-se de um conhecimento mais detalhado da proposta.
"Essas insatisfações, quando não são ideológicas, ficam simples de resolver no momento em que ele tem informação com mais detalhe e mais profundida. Isso, de ontem pra hoje, caiu bastante. Restam apenas governadores que entendem a reforma como se fosse algo diferente do que deveria acontecer", disse o parlamentar.
"Essa é uma proposta de Estado, e não de governo. Ela veio pra ficar independente do governo que estiver de plantão. Por tanto, ela não é ideológica. Então fica fácil de resolver", acrescentou.
Um tema que parecia que teria uma votação simples, mas que vem encontrando entraves na Câmara é sobre a criação do Conselho de Administração de Recursos Fiscais (Carf). Para Joseildo Ramos, os obstáculos foram criados por um lobby criado pelo setor empresarial brasileiro. "Ai é o lobby de setores da produção e do empresariado nacional e também da turma rentista. O pessoal mais liberal, banqueiros que fazem loobys fortíssimos e nós estamos ultrapassando esse momento", detonou o deputado.
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