por Leonardo Almeida
Os deputados federais da Bahia gastaram R$ 2.004.892,87 em divulgação de atividade parlamentar no primeiro semestre de 2022. O valor supera o registrado entre janeiro e maio do ano passado, quando foi gasto R$ 1.961,964,76. As despesas estão disponibilizadas no site oficial da Câmara dos Deputados.
O parlamentar com maior gasto em publicidade nos seis primeiros meses de 2022 é Carlos Tito (Avante), com R$ 125,8 mil. Vale destacar que o deputado gastou R$ 68 mil apenas no mês de maio.
Em seguida, Daniel Almeida (PCdoB) foi o segundo parlamentar que mais gastou em divulgação, com mais de R$ 115 mil. Entre os deputados da Bahia, Almeida foi o que mais teve custos com publicidade no primeiro semestre de 2021, com R$ 149,1 mil.
Entre os partidos, o PT foi, de forma isolada, o que mais gastou com a publicidade, com R$ 481.654,98. Os petistas tiveram um custo maior que o segundo lugar, União (R$ 208,9 mil), e o terceiro colocado, Republicanos (R$ 202,2 mil), somados.
O Partido dos Trabalhadores divide com o União Brasil a maior representação baiana na Casa Legislativa, com 7 deputados eleitos cada um.
A comparação entre os gastos totais da Câmara foi feita apenas no período entre janeiro e maio, pois este ano os parlamentares só poderiam fazer gastos com divulgação até o dia 2 de junho, por conta das eleições em outubro. Porém, no levantamento do parlamentar individual, foi levado em consideração os seis primeiros meses do ano.
COTA PARLAMENTAR
O custo com a divulgação de atividade dos deputados faz parte da Cota para o Exercício da Atividade Parlamentar (Ceap).
A Ceap é um valor indenizatório mensal destinado a custear os gastos dos deputados com a atividade parlamentar na Câmara, incluindo a divulgação. A utilização da Ceap pode ser feita por meio de reembolso ou por débito no valor.
A cota parlamentar é diferente para cada federação, pois leva em consideração o valor da passagem aérea de Brasília até a capital do estado em que o deputado foi eleito. A cota para um parlamentar baiano é de R$ 39.010,85, segundo informações da Câmara.
Vale destacar que o saldo mensal não utilizado em um mês é acumulado ao longo do exercício financeiro, sendo permitida a acumulação de um exercício financeiro para o seguinte.
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